"Ser leitor de blogs em pleno final de ano é uma merda.
Afinal, em todos os blogs rola aquela reflexão sobre o ano que se passou
Afinal, em todos os blogs rola aquela reflexão sobre o ano que se passou
e as etapas que terminam, expectativa pelas mudanças do ano que se aproxima,
enfim, um clichê total". (Marco Lopez)
A epígrafe não me deixa mentir: esse é um texto sobre 2012 - o ano em que o mundo quase acabou. Antes de tudo, quero dizer que é uma baita honra ter tido a companhia de vocês durante todos esses trezentos e muitos dias, que pareciam intermináveis, mesmo a despeito do ano ter passado voando. Sim, voando: olho para trás e percebo que deixei muitas coisas por fazer, muitas coisas que nem tive o tempo de pensar em fazer, mas que fiz muita coisa também.
Se 2011 foi o ano em que mais vi shows na vida, 2012 leva o troféu de ano que mais comi hambúrgueres na vida (alguns deles ainda precisam aparecer por aqui até fevereiro, promessa feita). Vi menos filmes que em 2011, ouvi menos discos e escrevi menos sobre eles, mas tive mais conversas instigantes e fiz entrevistas incríveis (pelo menos do ponto de vista do entrevistador, é claro). Gente boa como o Mauro Motoki, do Ludov, o Fábio Andrade, da Driving Music, o Olavo Rocha, da Lestics, e os gringos Ben Kweller e Duke Erikson (Garbage), além das matérias para o iG Jovem, onde trabalhei por 9 meses, tendo tempo para conversar com ídolos como o Cao Hamburger e o skatista Bob Burnquist.