Leia-me!

Pergunte ao Pop?

"Eu tenho apenas 17 dólares na minha carteira.
17 dólares e o medo de escrever." 
(John Fante)

Pergunte ao Pó, do John Fante, foi um livro que pouca gente leu - mas que fez a cabeça de quem o teve nas mãos.  

Pergunte ao Pop é um blog que tenta olhar o pop para se entender o mundo. Um lugar no qual pode se ler/ver/ouvir o que está no topo das paradas e o que está escondido no quartinho dos fundos de um apartamento. 

Música, cinema, literatura, televisão, comida e esportes (e o que mais der na telha), tudo isso perpassado pelo filtro de um cara sem dinheiro no bolso, com medo de escrever, mas mesmo assim tentando. Como diria Billy Shears, we hope you enjoy the show.

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Sobre este escriba: 

Um rapaz luso-americano que tenta acreditar em amores feito comédias românticas britânicas e canções de amor dos anos 60. O ímpar imperfeito. O acidente em frente ao portão. A agulha e o dano causado. Um desses dias. 

Tá escrito Bruno ali em cima, mas você provavelmente me conhece como Noa. É uma forma popularmente mais aceita. Charlie Brown, Doug Funnie, William Miller, Holden Caufield, Rob Fleming, Spit, Arturo Bandini. No fundo, eu poderia dizer que sou uma mistura desses caras. Só que sem a genialidade, o carisma e o charme de todos eles. 

Jornalista, amante dos hambúrgueres do Zé e de uma boa Coca-Cola. Jogador de poker e sinuca nas horas (bem) vagas. Ouvinte nostálgico de discos de vinil. (Procurando por um Álbum Branco em bom estado).

"Sou aquele tipo de cara que fala com exagero e exalta e grita e mostra que ama e que se apaixona e que sente mais do que deveria sentir". (André Takeda) 

“Quando hoje acordei, ainda fazia escuro (Embora a manhã já estivesse avançada). 
Chovia. 
Chovia uma triste chuva de resignação 
Como contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite. 
Então me levantei, 
Bebi o café que eu mesmo preparei, 
Depois me deitei novamente, acendi um cigarro e fiquei pensando... 
- Humildemente pensando na vida e nas mulheres que amei.” (Manuel Bandeira)

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2 comentários:

  1. Gostei muito do blog, só não encontrei onde seguir, acompanhar, assinar, etc. Me desculpe se esse não for o intuito do blog, só fiquei com vontade de acompanhar e sei que é difícil lembrar de abrir diariamente pra ler as novidades.

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  2. U.A.S • United Americas of Sound
    Release official • Rafael Pondé

    As correntes sonoras das Américas ganham novas forças para uma convergência plural em favor da M.úsica de P.esquisa B.rasileira. Essa circum-navegação foi remapeada no Ilê Ayê Studios ( Bahia ) Medusa Studios ( EUA ) Budisimo Studios ( EUA ) e no moderno Rittenhouse Studios ( EUA ) dando origem ao álbum “U.A.S • United Americas of Sound”. Um rito de pesquisa do músico brasileiro Rafael Pondé, que traciona no mundo com os seus lemes de produtor, arranjador e etnógrafo da amizade, um “texto-sentido” musical.

    A vela e o sopro dessas correntes vibratórias foram também amarradas com o produtor americano Jim Hamilton ( músico e percussionista Boyz To Men ) - proprietário do Rittenhouse Studios Complex Arts - que se dedica a difundir a cultura musical brasileira nos Estados Unidos. O estúdio acomoda o maior acervo de vinis de Jazz e Soul do norte dos Estados Unidos. A produção musical contou também com a parceria do Porto Riquenho Papo Buda, do Americano Shawn Hennessey e do sueco Sebastian Notini.

    Com a tripulação já embarcada a faixa “America Unite” desliza sutil nos ouvidos, promovendo a abertura desse diálogo com os verbos no infinitivo cultural do mergulhar, do pesquisar, do pacificar, do tocar e do levar esse inegável posicionamento de um artista altruísta com a M.úsica P.ositiva B.rasileira ao mundo.

    Batendo as folhas do terreiro das terras de São Salvador, a faixa “Rogava a Deus”, do mestre Humberto Porto, foi regravada cheia de samba-caboclo e tracejada com uma linha de cavaquinho que devolve uma ampla “Gratitude” = Atitude de gratidão – ao nosso jazz brasileiro, o Choro.


    Já em velocidade de cruzeiro “Take a While” uma avassaladora latin salsa, é coberta de percussões afiadas do produtor e músico porto riquenho Papa Buda, calibrada com uma guitarra em forward lounge, que ora se liquefaz em jazz para dizer que é… “música de contacto”. Música para unir os tímidos pares de lábios do mundo, nesse volátil palco de amor.

    O que faz você olhar para o silêncio de quem está do seu lado ? “I wanna be with you” acorda o nosso ouvido com os toques de congas matinais, firmando o ponto de entrada nesse “timelapse sembaton” – seja na Bahia ou em Belize – com a voz convidativa de Carissa Lawrence en-cantando em português e atravessando o corpo auditivo, como um suave vendaval de amor cheio de cortejo visual. Sugestiva aos espaços onde os ventos marítimos constroem as novas saudades com os perfumes e os respiros de quem amamos.

    Uma ogiva de sensatez é arremessada no ouvido em “Je ne suis pas Charlie Hebdo”. Cozinhada com o princípio ativo do reggae a música escrita em parceria com o “bassismógrafo” Lucas Pondé (ex-Los Baganas ) rasga as brincadeiras midiáticas de “rabiscar” a humanidade, promovendo a limpeza étnica visual.

    Para dar um assopro de benção à essa navegação, “Misty Morning” de Bob Marley, gravada originalmente para um projeto de ensaio audiovisual no Medusa Studios ( EUA) une Carissa com a suave voz de Rafael, cantando muito bem na língua inglesa. A performance audiovisual foi compartilhada no site oficial de Bob Marley e vista por milhões de fãs de Reggae em todo mundo em 2015.

    Um saveiro para embalar Verger. Uma jangada para levar a paz de Caymmi ao mar. Em “Canoeiro” de Dorival Caymmi, versionada em dub, vem tributar a alegria de Rafael, com os sorrisos memoráveis de Caymmi, no mesmo sentido da união que esse “dubsonar” proporciona ; Navegar e observar ( ouça e imagine a troca formidável ).

    “Já Chega” com um solo de guitarra rasgante - à moda Kiko Peres - simplifica a hedionda fase de formação de caráter de um país lactante, forjado totalmente na “gentileza de interesse”.


    Mais info http://www.rafaelponde.com.br

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