27 de jan. de 2015

Pavões, John & Yoko e MTV

Tô lá no Scream & Yell falando de três livros bacaninhas de música: "MTV, Bota Essa Porra Pra Funcionar", um memorial do diretor de programação Zico Góes; uma boa história da relação entre John & Yoko em "John Lennon, Yoko Ono e eu", do jornalista americano Jonathan Cott, da Rolling Stone; e o estudo do André Barcinski sobre a música brasileira dos anos 1970 no ótimo "Pavões Misteriosos". Chega mais.

26 de jan. de 2015

Pop, Girls, Etc #11 - Cidade Grande

Eis aqui a volta da mixtape oficial(TM) do Pergunte ao Pop, a Pop, Girls, Etc. Destaque para as novidades de The Decemberists ("Anti-Summersong") e para grandes canções de 2014, como "Ímã Ralo", "They Want My Soul" e "Ganhar o Dia". Outro ponto alto da mixtape, particularmente, é a parceria entre Elvis Costello & Steve Nieve no bootleg de "Everyday I Write the Book". Chega mais. 

Pop, Girls, Etc #11 - Cidade Grande

Cris Braun - Cidade Grande
Transmissor - Fotografia 3 X 4
The Decemberists - Anti-Summersong
REM - Catapult
Elvis Costello & Steve Nieve - Everyday I Write the Book
Spoon - They Want My Soul
Dinosaur Jr. - Start Choppin'
Diabo na Cruz - Ganhar o Dia
Tedeschi Trucks Band - Midnight in Harlem
Ian Ramil - Ímã Ralo

Para ouvir:


Ouça as outras mixtapes Pop, Girls, Etc.
#01 - Tigres de Papel
#02 - Pelicano
#03 - Be Má Beibe
#04 - Tó-Zé
#05 - Häagen Dazs
#06 - Dê
#07 - Menina
#08 - Lenço Enxuto
#09 - Prezadíssimos Ouvintes
#10 - Que Maravilha

25 de jan. de 2015

Muito Além do Trem das Onze



Na segunda matéria especial sobre São Paulo pro SaraivaConteúdo, falei sobre bandas que cantam e contam a cidade em suas canções - para ninguém ter que lembrar só de "Sampa" e do "Trem das Onze" nessa data tão festiva. Chega mais pra ver :)

24 de jan. de 2015

Luz, Câmera, São Paulo!

SP é uma Festa, previsto para o segundo semestre de 2015
Tida como uma cidade feia e cinza, São Paulo aparece pouco no cinema (ou menos do que deveria, na minha humilde opinião). Mas, aos poucos, isso está mudando. Nessa matéria para o SaraivaConteúdo, falei sobre "SP é uma Festa" e "Que Horas Ela Volta?", dois filmes que têm a cidade como cenário e devem chegar aos cinemas em 2015. 

Também tem um toque de "Não Por Acaso", de "São Paulo S/A" e dos filmes de Fernando Meirelles. (Inclui uma boa conversa com a Vera Egito, que pretendo reproduzir aqui posteriormente, e frases bacanas de Anna Muylaert e Philippe Barcinski). E aí: luz, câmera, São Paulo? 

21 de jan. de 2015

Já Jogou?

Começamos hoje uma seção nova no Que Mario?, o blog de games do Link - para o qual eu continuo escrevendo. A seção chama-se "Já Jogou", e pretende ser um espaço no qual a gente pode dar dicas de games antigões e novos, sem se preocupar muito com grandes análises. Para começar, eu falei de Just Dance 2015 e descrevi minha relação com os jogos de dança. Só não conta pra ninguém, tá? 

"Uma confissão: sempre achei um pouco vergonha alheia ver a galera dançando em público nas feiras de games por aí. Pô, com tanto jogo bacana pra testar, você vai mesmo ficar fazendo coreografias e passinhos, enquanto podia fazer isso na balada? Enfim… até que outro dia desses, caiu na minha mão o novo exemplar da principal série de games de dança dos nossos tempos, Just Dance 2015."

20 de jan. de 2015

Melhor Hambúrguer da Cidade: Holy Burger

"Burgers, aqui me tens de regresso
E suplicante lhe peço, a minha nova inscrição..."

Galhofas e citações ao grande Nelson Gonçalves à parte, devo dizer que estava com saudade de escrever sobre os melhores hambúrgueres da cidade. Confesso ainda que foi difícil encontrar um lanche que merecesse não só pertencer a essa lista, mas também fosse digno de reiniciar as atividades da coluna. Batalhei, mastiguei, suei para pagar alguns lanches ruins por aí, mas finalmente encontrei um que valesse a pena. Ei-lo: o Holy Burger, recém-inaugurado na rua Doutor Cesário Mota, ali naquela região capciosa que alguns chamam de Baixo Consolação, outros chamam de Santa Cecília, Vila Buarque e há até quem se refira como Baixíssimo Higienópolis. Para começar, um aviso: a casa ainda está começando suas operações, e vivendo um intenso período de hype - isso é, aquele diz-que-me-diz que acontece depois que o Estadão, o Guia da Folha e a Vejinha prestam atenção no lanche. Antonio Prata e os meios intelectuais, meio de esquerda entendem isso muito bem.

Melhores do Ano do Scream & Yell

É sempre assim, todo ano, pelo menos desde 2004: existem as listas de fim de ano, e existe a Lista das Listas - a do Scream & Yell, que junta um sem-número de jornalistas, críticos musicais e "gente do meio" para escolher os melhores discos, músicas, shows, filmes e livros do ano. Leio a lista desde 2005 - o primeiro em que li ativamente sobre a cena independente musical brasileira, mas isso é assunto para outra hora - e sou humildemente um dos votantes dela desde 2010, quando a comecei a colaborar com o site do Marcelo Costa. 

Minhas listas pessoais já foram publicadas aqui no Pergunte, mas caso você queira ver meus votos no S&Y, chega mais. Além de mim, mais 113 votantes, de diferentes tipos de imprensa e de todas as regiões do País (além do amigo Pedro Salgado, de Portugal), participaram da brincadeira. É bacana observar listas específicas, ou fazer diversos recortes, para não falar na interpretação de como anda a ~cena~ no Brasil atualmente. Uma curiosidade bacana, por exemplo: dos 25 discos do ano nacionais, 12 foram disponibilizados via download gratuito, enquanto apenas 2 pertencem a uma gravadora major, a Som Livre. 

Apesar de não ter cravado algumas coisas - Pelicano, meu disco favorito do ano, passou longe da lista, por exemplo - gostei bastante do resultado final. Mas chega de blá-blá-blá: vai lá no Scream & Yell e confere essa grande obsessão flemingniana.

PS: A foto que abre este post (e é maravilhosa) é da Liliane Callegari, a melhor fotógrafa de shows do Brasil (e primeira-dama do Scream & Yell). Ela abriu esses dias uma fanpage no Facebook - e, se eu fosse você, não deixava de ir lá curtir. 

18 de jan. de 2015

Um Personal Trainer No Seu Pulso

Saiu hoje no Estadão uma das minhas últimas colaborações com o jornal em 2014: depois de ser estagiário do Link por 1 ano e 4 meses, passo a escrever ocasionalmente (leia-se: de vez em quando, sem data fixa) para o jornal. 

A primeira contribuição como frila - ou melhor, Especial para o Estado - foi na edição desse domingo, em uma matéria que aborda as principais tendências da tecnologia para a área de saúde e bem-estar, com foco nos aparelhos vestíveis. Quem quiser ler até o final, chega mais aqui nesse link. 

14 de jan. de 2015

5 momentos de Lincoln Olivetti



Um dos grandes arranjadores e produtores da música brasileira nos deixou ontem. Lincoln Olivetti - um dos principais responsáveis pela popularização de sintetizadores no País - morreu ontem, aos 60 anos. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Atuante desde os anos 70, Olivetti foi um dos principais responsáveis pelo som que marcou o fim da década de 1970 e o começo dos 1980, com muito groove, balanço e um bocado de amor por instrumentos eletrônicos. Acusado por muitos de "pasteurizador" da canção brasileira, Olivetti parecia ter o toque de Midas. Duvida? Então presta atenção nessas cinco músicas aqui, na qual ele teve diferentes papéis, seja arranjando ou produzindo. Bora?

"Palco", com Gilberto Gil



Melhores 2014: Músicas Internacionais

Cansei de dar adjetivos para 2014 - afinal, que ano... (risos). Ainda assim, foi um ano de bons hits e grandes canções pop - se você esteve neste planeta, não pode não ter escutado "Happy" ao menos umas quinze vezes. Entretanto, o troféu de melhor canção do ano vai para o Spoon, uma das bandas que eu aprendi a gostar nesta temporada. "They Want My Soul" é um grito de liberdade urbano - não, não é um rap rebelde -, mais puxado para lutar contra a rotina do dia a dia. Destaque ainda também para a bela balada "Every Time the Sun Comes Up", da gracinha Sharon Van Etten, e para boas contribuições do mundo pop - o refrão de "Fancy" e "All About That Bass" merecem respeito. Bora? 

1º: "They Want My Soul", Spoon



2º: "Every Time the Sun Comes Up", Sharon Van Etten



3º: "Happy", Pharrell Williams



13 de jan. de 2015

Melhores 2014: Músicas Nacionais

2014 foi um ano aleatório - ao menos para quem gosta de observar bons singles no cenário nacional. Enquanto tivemos uma grande banda de rock se mostrando - O Terno, com boas baladas e referências psicodélicas -, o funk e o axé também produziram refrões de alto índice de pegajosidade: o que dizer do saxofone de "Lepo Lepo", ou dos efeitos infantis de "Picada Fatal"? No top 5, destaque ainda para duas boas letras do universo indie: "Meu Peito é Um Caminhão Desgovernado", um manifesto sobre o rock vindo dos paranaenses do Charme Chulo, e "Maquiavel para Crianças", uma fábula sobre como o Pequeno Príncipe se portaria num boteco de São Paulo. 

1º - "Eu Vou Ter Saudades", O Terno



2º - "Lepo Lepo", Psirico



3º - "Meu Peito é um Caminhão Desgovernado", Charme Chulo


12 de jan. de 2015

Melhores 2014: Discos Internacionais

Já falei que 2014 não foi exatamente um ano em que pude me dedicar por completo a ouvir muitos discos - graças ao trabalho no Estadão e por voltar minhas atenções em horas vagas ao mundo do Castelo Rá-Tim-Bum. Mesmo assim, flemingnianamente, posto aqui minhas listas de discos e músicas favoritos do ano de 2014. Hoje, a lista de discos internacionais. :)


1º: They Want My Soul, Spoon


2º: Are We There, Sharon Van Etten 

3º: My Favorite Faded Fantasy, Damien Rice

8 de jan. de 2015

Melhores 2014: Discos Nacionais

Confesso que 2014 não foi lá exatamente "meu" grande ano para a música. Pode ter sido um ótimo ano, mas foi um dos anos em que menos me dediquei à arte que me fez querer ser jornalista, graças a um primeiro semestre embebido em games e tecnologia, e um segundo semestre voltado ao meu livro. Seja como for, por esporte resolvi fazer minha lista pessoal dessa temporada, porque sou Flemingniano de carteirinha e não nego. Dessa vez, sem textos específicos para cada disco, mas indicando leituras recomendadas para ~ampliar a fronteira do pensamento~. 

Na música nacional, um ano bem interessante, com destaque para a afirmação de uma banda que já prometia bastante em seu primeiro disco e deve dar frutos ainda mais interessantes no futuro (O Terno, cruzamento paulista dos Mutantes com a Lira Paulistana), o ressurgimento pop de Marcelo Camelo depois de dois discos, convenhamos, feitos para gaivotas dormirem, e o retorno à vida cerebral depois do coma induzido do Titãs, com Nheengatu. Mas nenhum desses discos poderia superar Pelicano, delicada suíte instrumental dos mineiros do Constantina, que foi a trilha sonora para todos os momentos de 2014 - das horas de concentração em trabalho ao relaxamento completo antes de dormir. Que venham as próximas listas. :)




2º - O Terno, O Terno


3º - Paraíso da Miragem, Russo Passapusso

4 de jan. de 2015

Vale Nada

"Mais grave!
Mais agudo!
Mais eco!
Mais retorno!
Mais tudo!"
(Tim Maia)

Se Tim Maia: Vale o Que Vier era para ser um documentário fiel a Sebastião Rodrigues Maia, uma das maiores vozes da música brasileira, a Globo falhou miseravelmente. Desculpa começar logo pela conclusão, caro leitor, mas o especial dividido em dois capítulos (e exibido nos dois primeiros dias de 2015) pode ser qualquer coisa, mas não consegue fazer jus à epígrafe deste texto, frase registrada do repertório de grandes citações de Tim Maia. 

A ideia até que não era ruim: aproveitar Tim Maia, o filme produzido pela Globo Filmes a partir de Vale Tudo: O Som e a Fúria de Tim Maia, biografia episódica lançada pelo produtor musical Nelson Motta em 2007, para fazer um programa especial para começar bem o ano em que a emissora carioca completa seus 50 anos. Pesa contra, claro, o fato de que o longa-metragem dirigido por Mauro Lima ainda encontra-se em cartaz em um número razoável de cinemas brasileiros. Transformá-lo em minissérie, aproveitando imagens de acervo e colocando depoimentos de amigos e pessoas próximas a Tim Maia, a partir daí, parecia uma solução óbvia.

2 de jan. de 2015

A Hora e a Vez do Play Música

O mercado de streaming de música promete boa briga pelos ouvidos do brasileiro em 2015. Afinal, o ano que se encerra daqui a alguns dias viu a chegada de dois nomes de peso ao País.Líder global, o Spotify aportou por aqui em junho. Em novembro, foi a vez do Play Música, serviço com a grife Google, que estreou com parceria com os Racionais MCs e pagamento em cartão de crédito nacional.

Em visita ao Brasil para promover o negócio, a vice-presidente de parcerias musicais do Google, Zahavah Levine, conversou com o Link sobre a estratégia do Google para aumentar a adesão dos brasileiros aos serviços de streaming. Segundo pesquisa da F/Nazca e do Datafolha feita em abril de 2014, cerca de 9 milhões de brasileiros ouvem música via streaming. “Nosso plano é fazer dezenas de milhões de brasileiros felizes com música”, diz Levine.

Bati um papo com a vice-presidente de parcerias musicais do Google, Zahavah Levine, para falar sobre o negócio de streaming de música no Brasil e a chegada do Google Play Música, em uma das minhas últimas colaborações com o Link em 2014.