27 de mar. de 2012

Orgulho e Preconceito

Entrevistei o Lucas da Fresno essa semana para o trabalho - em uma matéria bem bacana que estamos tramando por lá - e lembrei-me desse texto, que originalmente foi escrito para o Pop to the People, em sua fase de recesso, e acabou pousando lá no Scream &Yell. É um dos meus textos favoritos, por sua capacidade de ir um pouco na contramão do que se pode dizer por aí. No final do texto, tem um clipe recente que eles gravaram para "Sentado à Beira do Caminho" - não chega nem aos pés da original, mas é interessante ver o que eles aprontaram.  

Não é segredo pra ninguém que nos últimos dez anos – pra não dizer quinze ou vinte – a Internet mudou a maneira como a música é produzida hoje. Mais do que isso, ela se tornou um grande ambiente de divulgação para muitos artistas. Entretanto, se avaliarmos com mais atenção, conquistar o sucesso entre os internautas é apenas conquistar um determinado nicho, composto geralmente por jovens de classe média. O “tão-falado-e-sonhado” sucesso de público, com crianças e velhinhos de todas as cores, credos e salários cantando pelas ruas os refrões de uma banda, é um passo – longo – que vai um pouco além dos arquivos mp3 e das rádios especializadas. O Fresno, talvez o melhor exemplo brasileiro que soube aproveitar o espaço virtual para trazer os holofotes para si mesmo, agora procura superar esse novo desafio – e também o preconceito de muitos ouvintes – em seu novo disco, Revanche

25 de mar. de 2012

Externas: Tas & Driving Music


Lembram do show que eu tinha falado do Driving Music? Aquele na Casa do Mancha? Pois bem... no mesmo dia do show, fiz uma entrevista bacanuda - e enorme - com o Fábio Andrade, criador e vocalista da banda. O resultado final saiu hoje à tarde no Scream & Yell. Pra quem tiver a disposição de ler, como eu digo lá, "respira fundo, e deixa essa conversa te dirigir a outros lugares". No dia do show, também registrei uma versão muito interessante que eles fizeram de "Only Love Can Break Your Heart", uma das minhas músicas favoritas do Neil Young. O vídeo tá meio ruim (quase não tinha luz na sala onde eles se apresentaram), mas o áudio tá decente. Vê aí: 



Essa semana (na verdade, na quinta passada) eu mudei de estágio: saí da Agência USP e comecei a trabalhar no iG Jovem. Terça-feira realizei um sonho de infância e entrevistei o Telekid. E o Professor Tibúrcio. E o Ernesto Varela. E o Marcelo Tas. O resultado você pode conferir lá no iG. (ou clicando na imagem abaixo)

23 de mar. de 2012

As Novas do Rômulo



Rômulo Fróes ataca de novo. Em um show bem bacana - espero ter tempo pra falar dele, ou pelo menos mostrar as fotos com calma depois - no SESC Consolação, hoje à noite, o cantor e compositor paulista mostrou duas canções inéditas. Ao violão, sozinho, no bis, Fróes mostrou "Não Há Mas Derruba" e "Um Amor de Morrer" - essa segunda, talvez a canção mais singela que o artista já fez. É esperar pra ver o que pode acontecer com o sucessor de Um Labirinto em Cada Pé, bonito disco de 2011 do cara. 

22 de mar. de 2012

Listinhas de Conduta

Não é novidade pra ninguém que um dos meus afazeres favoritos é ler e elaborar listas - como todo bom fã de Alta Fidelidade. Um tipo peculiar de listas que eu gosto bastante são aquelas cheias de conselhos - já perdi a conta de quantas vezes li e me arrepiei com uma da revista Esquire espanhola, que fala de 75 habilidades que todo homem deve dominar. (Neste link, a lista da edição americana, que tem diferenças sutis, mas importantíssimas). 

Hoje caiu no meu colo um site dedicado justamente a esses pequenos manuais de sobrevivência em formatos de pílulas de texto - valeu, Isa! Selecionei três em especial: uma do jazzista Thelonious Monk, dedicada a músicos; uma do escritor Henry Miller, especial para aqueles que mexem cotidianamente com as letras; e a mais sensacional de todas, do cantor Johnny Cash, que reproduzo na íntegra aqui: 

THINGS TO DO TODAY! 
1. Not smoke 
2. Kiss June 
3. Not kiss anyone else 
4. Cough 
5. Pee 
6. Eat 
7. Not eat too much 
8. Worry 
9. Go see Mama 
10. Practice Piano 
NOTES: Not write notes

Vale também checar o site irmão do Lists of Note, o Letters of Note, viu?

20 de mar. de 2012

Wado, Lana e o Clube da Esquina

Segunda-feira sempre é um dia corrido aqui (aula de manhã e de noite, trabalho durante a tarde), mas eu sempre faço questão de deixar uma rapidinha aqui. Hoje, dois clipes que saíram nos últimos dias e uma matéria bem bacana do Estado de Minas. Vamos lá:


Que o cantor alagoano/catarinense Wado é um dos grandes nomes do cenário independente brasileiro hoje, não há dúvidas. Mas, se você precisa ainda de algum motivo pra reforçar isso, vale dar uma olhada no clipe que ele soltou no fim de semana de "Si Próprio", parceria entre ele e Zeca Baleiro que abre seu mais recente álbum, Samba 808 - sexto colocado no melhores do ano do PaoP e segundo melhor disco na votação do Scream & Yell de 2011. Para o Scream &Yell, fiz a cobertura do show de lançamento do Samba 808 em São Paulo, e também uma entrevistinha curta antes de sair o disco.

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Queria ter tido tempo - e aproveitado o momento - pra poder falar de Lana del Rey, o hype dos hypes de 2011/12. Até que eu gostei bem do disco dela, Born to Die, que saiu em janeiro e tem uma capa bem... subúrbio sexy dos anos 60. Além da bonitaça "Video Games", e dos singles que ela lançou ano passado, ainda curti a inédita "National Anthem". Lana lançou hoje o clipe oficial de "Blue Jeans" - uma pena ela ter deixado pra trás aquela estética chic-revival-colagem dos primeiros vídeos do Youtube. Provavelmente não vou conseguir falar do disco e da repercussão dele - até porque meu chapa Bruno Federowski já o fez muito bem num texto bacana para o Scream & Yell. Federowski, além de tocar o bom (e raro) blog de jazz  Blue & Sentimental, estuda comigo na ECA e foi meu parceiro no Pop to the People.















E nesse domingo, o Estado de Minas fez uma daquelas matérias que todo jornalista sonha em fazer: eles foram atrás dos meninos que ilustraram a capa de um dos discos mais sensacionais da história da música brasileira (este que vos fala cogita que este é um daqueles álbuns pra levar pra ilha deserta). A história, que você pode ler no site do jornal, correu a Internet ontem, mas vale a pena deixar registrado. 

18 de mar. de 2012

A Vida Secreta das Referências



Música fresquinha vinda de Curitiba, Paraná. Nesse fim de semana, Giancarlo Rufatto colocou na rede "Enquanto a Noite Puder Fingir Um Sorriso", mais uma música que deve compor seu próximo álbum inteiro, A Vida Secreta das Referências. Algumas pistas do que esse trabalho deve ser já foram dadas antes no blog dele - com músicas como "Fliperama" e "Cão Guia", que você também pode ouvir nesse post. 

17 de mar. de 2012

Um Ogro Verde e Nojento Pra Chamar de Seu

Como as coisas andam bem corridas por aqui, mais uma vez fico devendo um texto novo grandão pra vocês. Mas, ainda daquela leva do fundo do baú, achei esse texto bacaninha sobre a saga Shrek, que fiz para a revista Cinéfilos, da Jornalismo Júnior, empresa junior da ECA. Saí da revista em 2010, mas vale ler o que o pessoal tem escrito por lá!

Estamos em junho de 2001 e os estúdios Disney acabam de passar por uma de suas melhores décadas na história, com filmes como A Bela e A Fera, O Rei Leão e Mulan - sem falar no estrondoso sucesso de sua parceira 3D, a Pixar. Eis que então surge um ogro verde, viscoso e nojento disposto a acabar com esse monopólio - e, ainda por cima, preparado para satirizar todos os contos de fada que fizeram a história do simpático camundongo. Hey, Shrek!

15 de mar. de 2012

Letuce no Beco

Hoje bati um papo bem bacana com a Letícia e o Lucas do Letuce, banda carioca que acabou de lançar seu segundo disco cheio, Manja Perene. Se nada der errado e tudo der certo, daqui a uma ou duas semanas essa conversa deve estar publicada em algum canto da interwebs. 

Eles vieram pra São Paulo essa semana pra fazer um show no StudioSP, que deve estar rolando mais ou menos enquanto eu escrevo esse texto, e voltam amanhã pro Rio. 

Mas sem choradeira de quem perdeu, porque sexta que vem (23), às 23h, eles estarão de novo na capital paulista pra fazer um show especial no Beco. O flyer do evento tá aí do lado, e mais detalhes, no site do Beco - que se tornou uma das "casas noturnas pra show" mais legais de Sampa.  Segundo o que Letícia me contou, é o aniversário de uma amiga dela, que pediu pra que a banda fizesse um show recheado de covers, batizado com o sugestivo nome de Churrasquinho Sunset

É bem possível que apareçam clássicos do pagode e da música de motel dos anos 90, a julgar pelo repertório do bacaníssimo EP Couves, que tem Só Pra Contrariar e Sade juntinhos lado a lado.  Vale conferir, viu?

14 de mar. de 2012

Spektor Strikes Again

E a boa da semana (que eu só consegui parar pra ouvir agora, dada a correria que se instaurou por aqui) é a música nova da Regina Spektor. Minha musa adolescente (Begin to Hope foi um disco marcante de um ano difícil, e até hoje é um dos favoritos da casa, como vocês vão ver) lançou uma música nova, "All The Rowboats", que deve dar uma pista do seu disco novo, What We Saw from the Cheap Seats. Confira aí:



Até onde eu consegui interpretar, nada de muito novo em termos de sonoridade - o que não é algo exatamente mau. Vale torcer para que esse disco (que tem um nome bacanudo) não se deixe levar pelo problema que afetou Far: a variedade de produtores e de registros sonoros - vale citar, entretanto, a lindeza de "Dance Anthem of the 80's", talvez hoje a minha música favorita da russinha. Como bônus, pra não fazer um post mequetrefe, deixo pra vocês um textinho que escrevi lá em 2006 sobre o Begin to Hope, que na época considerei o disco do ano. Note a minha implicância com os Strokes - eu demorei mais uns dois anos pra realmente gostar dos caras, e talvez alguma ~evolução~ escrevendo.

"A primeira vez que ouvi Regina Spektor eu estava cansado tanto fisicamente quanto psicologicamente e a sua voz aguda foi um remédio para tudo isso. Canções pop simples, que falem da vida de qualquer um (que músico não tem a ambição de escrevê-las?) são o ingrediente principal disso. A primeira metade do disco se dedica a elas, como "Better"(cuja guitarra é tocada por Nick Valensi, dos Strokes - ok , eles são ruins , mas a guitarra é boa), "Fidelity", "Samson", "Hotel Song" e "On The Radio" (cujo tema é uma ocasião que a protagonista ouviu duas vezes "November Rain" porque o DJ da rádio tinha dormido. Incrível). A segunda metade é mais "alternativa , por assim dizer, com "Apres Moi", "Edit", a acelerada "That Time" e "Lady", que remete a Billie Holiday. Disco do ano!".

Pra quem tiver a curiosidade - ou quiser correr o risco de ler mais sobre isso, dá uma olhada no Pop Para o Povo, blog que mantive entre 2006 e 2008.

12 de mar. de 2012

How Soon Is Now?


O show do Morrissey ontem, em seis pedaços:

1) O lugar: foi bem tranquilo chegar ao Espaço das Américas. Tudo bem, eu fui de carro, e isso não conta muito, mas dava pra perceber que foi sossegado parar na rua e também chegar ao lugar de metrô. Entre o lugar que paramos o carro e o Espaço das Américas, os cambistas agiam livremente, pedindo até R$700 (!) por um ingresso normal. (Isso pra não falar nas camisetas e nas bandeiras totalmente made in Bom Retiro). Bizarro foi perceber que ali tinha sido minha formatura no Ensino Médio, dois anos antes - e quase inconcebível como Morrissey e, sei lá, o diretor do meu colégio coubessem no "mesmo palco". Fiquei meio preocupado também com o som - até onde eu me lembrava, a orquestrinha que massacrava "Viva La Vida" enquanto eu usava uma beca também era atrapalhada pelo sistema de som do lugar.

10 de mar. de 2012

Moz - Uma Seleção Pessoal

Preparem seus lenços e seus olhos, incautos leitores, pois amanhã tem Morrissey em São Paulo, no Espaço das Américas (nunca fui, e temo pela qualidade do som). Com os ingressos esgotados, quem não puder ir pode acompanhar a transmissão pela internet - com apresentação da musa Lorena Calabria e participação do grande Marcelo Costa, dono do Scream & Yell.  Essa playlist aqui no Grooveshark juntou tudo o que ele vem tocando na América Latina nessa recente turnê que já passou pelo Chile, pela Argentina, por Belo Horizonte e ontem chegou ao Rio. Na Fundição Progresso, ontem, com os músicos tocando de sunga e cutucando o príncipe Harry, recém-chegado ao Brasil, Morrissey tocou isso aqui:

9 de mar. de 2012

Super Fu Animals


Um Studio SP quase vazio numa noite de quarta-feira com dois jogos de times paulistas pela Taça Libertadores da América viu um dos shows mais bacanas dos últimos tempos ontem à noite. Era a apresentação do líder do Super Furry Animals, Gruff Rhys, acompanhado do casal Pato Fu, Fernanda Takai e John Ulhoa, numa combinação que foi chamada por aí de Super Fu Animals.



7 de mar. de 2012

Linha de Passe

Tava fuçando os arquivos de textos durante as férias e encontrei esse texto que escrevi em 2010, próximo à Copa do Mundo, para o Pop to the People, um blog coletivo que eu tive com o pessoal da faculdade na época. Entretanto, ele acabou não sendo publicado, e quando o reencontrei, achei uma pena deixá-lo de lado.   

11 músicas pra honrar a camisa no gramado by Bruno Cordeiro Capelas on Grooveshark

Brasileiros e brasileiras, chegamos à época da Copa do Mundo. Pra muitos de nós, isso significa tirar a amarelinha cheia de traças do armário, juntar os amigos, colocar um monte de cervejas na geladeira, preparar uns petiscos ou aquele churrasco e ligar a TV - com direito a roda de samba antes, durante e depois do jogo. Peraí, alguém falou em samba? O Pop To The People aproveita esse espírito futebolístico para apresentar, lembrar e cantar: futebol e música é uma tabelinha que dá "samba, muito choro e rock'n roll". 

Driving Music em SP

Nesse sábado, às 20h, a Driving Music, uma das bandas mais bacanas que estrearam em disco em 2011, faz seu primeiro show em São Paulo. O local é a Casa do Mancha, reduto que se tornou um dos lugares mais legais da cidade para se fazer um show. Eu explico: é uma casa, escondida numa vielinha da Vila Madalena. Nela, mora o Mancha, que abre sua sala e seu quintal para shows bem interessantes - vi o Bonifrate lá ano passado.

Sobre o Driving Music, vale lembrar o que eu disse ano passado: de cara, costumo ter um preconceito grande contra bandas tupiniquins (perdoem o adjetivo canhestro) que cantam em inglês, mas no caso do grupo carioca, as minhas defesas caíram de lado quando ouvi as melodias bacanudas que Fábio Andrade compôs, como é o caso de "Orange Traffic Cones", "Aphasic Singalong" e a belezura de "Watching the Wind". Dá pra baixar o disco no site da banda e vale a pena dar uma olhada também no clipe de "Orange Traffic Cones", que foi lançado no fim do ano passado.

6 de mar. de 2012

Smiths, Decemberists, Stones

Três coisinhas curtas, pra não deixar a segunda feira passar em branco.


The Smiths: aquecendo as turbinas para o show do Morrissey no domingo (devo falar mais disso durante a semana), pintou hoje na minha frente essa versão puro 8-bit de "This Charming Man". (obrigado, Lê). É meio arcaica precária, mas vale a curiosidade.

The Decemberists: a Rolling Stone americana divulgou hoje uma prévia do disco ao vivo que a banda de Colin Meloy vai lançar dia 13, We All Raise Our Voices to the Air. Duplo, o álbum promete cobrir toda a carreira do grupo, gravado a partir dos shows da turnê do excelente The King's Dead. Ouvi um par de músicas e confesso que o disco promete.

Stones: erhm, não tem nada demais. Mas uma das minhas tarefas de férias era começar a ouvir Stones com o devido rigor que eles merecem. Ultimamente ando viciado na dupla de discos Between the Buttons e Flowers. Por hoje, fiquem com a delícia que é "Backstreet Girl"

4 de mar. de 2012

Pra Desabrochar


Mais dois vídeos do show que rolou na USP nessa quarta feira - duas das participações de Tulipa Ruiz no show da Isca de Polícia, banda que seu pai Luiz Chagas integrou nos anos 80. (Ele era um dos guitarristas da gravação do disco As Próprias Custas, lançado pela banda liderada por Itamar Assumpção em 1982, por exemplo).  Aí em cima, ela canta "Não Vou Ficar", clássico de Tim Maia que Roberto e o próprio Itamar gravaram, seguida da faixa-título de seu primeiro disco, "Efêmera".

O sucessor de Efêmera é um dos discos mais aguardados a serem lançados nesse 2012. Batendo um papo com Luiz Chagas depois do show, ele comentou que a cantora deve entrar em estúdio no próximo mês (na quinta, a agenda de shows de Tulipa foi divulgada, sem apresentação nenhuma em abril) e que o disco deve sair no segundo semestre, provavelmente em setembro, para seguir os conformes do edital da Natura. 

Tulipa ainda cantou "Nego Dito" com a Isca de Polícia, no final do show protesto, transformando a frase "e se chamar a polícia/a boca espuma de ódio" em um perspicaz mote sobre o momento da Universidade. Vale esperar ver como essa flor vai desabrochar.

2 de mar. de 2012

À Sombra do Relógio


E no fim das contas, acabou dando tudo certo no Show Protesto da USP. Depois de uma quarta a tarde bastante tumultuada, no qual a entrada da cerveja e até de banheiros químicos e do som foi questionada pela Reitoria - a festa chegou até a ser cancelada em um momento pelo Comando de Greve - o clima que reinou na Praça do Relógio foi de paz e música - sem a presença da polícia por perto e com cerveja. Em cima de um trio elétrico, B. Negão, a Patife Band e a Isca de Polícia (esta última reforçada em boa parte do show com Tulipa Ruiz e Arrigo Barnabé) fizeram três apresentações pra ficarem guardadas na história da Universidade.