15 de jan. de 2012

Melhores 2011: 20 Músicas Internacionais

O top20 de 2011 do Pergunte ao Pop abre seu passaporte para falar das 20 melhores músicas internacionais do ano. Não, aqui não tem Adele - e eu me neguei a colocar "Pumped Up Kicks" na versão do Weezer. So, this is it.


20 - "Blow It Up", The Vaccines

Renato Barros (e os seus Blue Caps) e Phil Spector ficariam orgulhosos se ouvissem "Blow It Up"


"Beth (Rest)" tem tanto jeito de anos 80 que não seria estranho se estivesse em um disco do Peter Gabriel.


A afilhada de Amy Winehouse tem apenas 15 anos, mas já mostra seu valor nessa balançada canção. (Nota: ela vem ao Brasil no Summer Soul Festival). Pra ficar de olho e esperar pelos próximos anos.


Alex Turner parece se tornar o melhor letrista de sua geração. Versos como "called up to listen to the voice of reason/and got an answering machine" explicam o porquê.


Homenageando o finado Vic Chesnutt, a voz de Margo Timmins é capaz de fazer derreter até o coração mais glacial possível. (nota do editor: Margo Timmins é amor).


A faixa que encerra "The Whole Love", mais recente álbum do Wilco, é uma longa viagem de doze minutos, com direito a boas levadas de violão - que lembram Alceu Valença. Bonitinha.


Prestando tributo ao guitar rock dos anos 90, o Yuck fez bonito em sua estreia. "Sunday" não faria feio em algum dos discos mais recentes do Teenage Fanclub.


"Baby wants a new spin/baby wants a broken heart" são apenas os primeiros versos de "All Arise!". Boa, Colin Meloy.


Talvez Dave Grohl nunca esteve tão bem na carreira: 20 anos depois de Nevermind, ele volta a fazer parte da maior banda de rock do mundo. É isso.


Ok, Josh Klinghofer não é nenhum Frusciante, mas "Dance Dance Dance" tem sua graça - deve ser uma música foda ao vivo.


"This place needs me here to start/This place is the beat of my heart".

9 - "I Am Trying to Break Your Heart", JC Brooks and the Uptown Sound

É um cover, mas nem parece: o que era melancolia e arrependimento com Jeff Tweedy vira a música mais sexy do ano na mão de JC Brooks. "This is not a joke, so please stop smiling".


A voz forte, mas doce, de Susan Tedeschi e as guitarras de Derek Trucks fazem de "Midnight in Harlem" uma baita música. Tente ficar imune ao solo à la Allman Brothers de Trucks.

O disco é bom, mas os lados B são ainda melhores. "The Good Rebel" se destaca por ser um aceno mais roqueiro do Gallagher mais velho. Respeito.


Não contente em fazer um disco com boas canções pop ("She's Thunderstorms", "Suck it and See"), Alex Turner ainda aproveitou o tempo para deixar todo mundo se sentindo miserável: "Do you still feel younger than you thought you would by now/or darling have you started feeling old yet?"


O cruzamento perfeito entre o R.E.M. e Neil Young fez "This is Why We Fight" ter seu lugar aqui,  mostrando o brilho nos olhos de quem continua lutando por algo, todos os dias.



"I heart that you like the bad girls, honey, is that true?" + beicinho + charme + classe = yes, believe the hype.

 

"I don't know about my dreams. All that I know is that I'm fallin". Com sua voz aveludada e as batidas eletrônicas, James Blake transformou "Where to Turn", de James Litherland, seu pai, em uma das músicas mais pungentes do ano.

 

Angles pode ter sido uma grande decepção, mas "Under Cover of Darkness" ainda faz os fãs dos Strokes terem esperança, com seus riffs dilacerantes. Um dos momentos mais bonitos do show dos caras no Planeta Terra.

 

"Überlin" encerra a carreira de uma das maiores bandas da história de maneira cativante, com essa história de olhar para trás e não se saber ao certo quem se é mais. (Vale ver o clipe, lindo demais). Obrigado por tudo, REM :)

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