25 de dez. de 2013

Levando a Vida Na Brincadeira

Todos os dias, milhões de brasileiros param sua rotina por alguns minutos para ver um vídeo engraçado no YouTube, uma postagem no Facebook ou um novo tumblr comentando a piada-sensação do momento. É uma cena que se repete em escolas, escritórios, casas ou no transporte público. Não à toa, quando questionados sobre as peculiaridades do brasileiro nas redes sociais, diretores de startups de internet estrangeiras destacam sempre o humor, adotado como um elemento característico do País.

No centro disso – e de olho no que se passa por aqui – está o YouTube, plataforma de vídeos do Google. Em junho, a empresa organizou a Semana da Comédia, voltada para incentivar a produção nacional do gênero. Na época, a vice-presidente do YouTube no Brasil, Danielle Tiedt, disse ao Link que “o humor está sempre nos canais mais vistos no Brasil”. De acordo com a SocialBlade, empresa que mede audiências no site, sete dos dez canais com maior número de assinantes por aqui são destinados ao riso. O campeão de acessos no Brasil é o Porta dos Fundos, criado por um grupo de humoristas – entre eles o colunista do Estado, Fábio Porchat –, que publica duas novas esquetes por semana. Após mais de 150 vídeos publicados, o canal conta com 50 milhões de visualizações mensais.

Ao melhor estilo Muricy Ramalho, até na Folga de Natal™ "aqui é trabalho, amigo". Hoje, estou no caderno de Economia do Estadão falando sobre como os brasileiros usam o humor nas redes sociais, e aproveitei para bater um papo com o pessoal do Porta dos Fundos, da Dilma Bolada e do Como Eu Me Sinto Quando, além de falar sobre a interface entre riso e publicidade. A matéria faz parte de uma reportagem especial em quatro capítulos que o Link está fazendo: ontem, o grande Camilo Rocha abriu os trabalhos com o panorama geral, amanhã tem a Lígia Aguilhar falando sobre comportamento, e, na sexta, o Murilo Roncolato escreve sobre como o futuro é mobile. Acompanhem! 

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