O sol apareceu tímido no segundo dia de shows do Optimus Primavera Sound, mas isso não foi empecilho para que quase 30 mil pessoas apreciassem a beleza do Parque da Cidade na última sexta-feira (31). Chegando ao recinto mais cedo que no dia anterior, a reportagem do Scream & Yell pode confirmar o entusiasmo de José Barreiro, diretor do evento, acerca do local – embora não tenha sido dessa vez que encontramos os patos e coelhos. Uma pena.
Porém, ao começar seus shows apenas no final da tarde, e estendê-los até a madrugada, o Primavera Porto perde um bocado de seu charme por não explorar em máxima potência o lugar onde se estabeleceu, incluindo uma bacanuda vista para o mar e sítios incríveis para ver o pôr-do-sol. O clima que se via, pelo menos nas primeiras horas da sexta-feira, era o de um típico festival de verão, mas com coroas de flores substituindo tiaras piscantes e casacos no lugar dos biquínis, para tristeza (não só) dos muitos ingleses que saíram da terra da Rainha rumo a Portugal para ver o Blur. A viagem certamente deve ter valido a pena, mas vamos com calma.
"Here's your lucky day", aviso ao leitor: não é todo dia que se vê o Blur tocando um caminhão de hits. Mais: não é todo dia que se vê Daniel Johnston e suas canções pungentes, perde-se a audição com o Swans e vê o Grizzly Bear fazer um belo show. Mas foi isso o que aconteceu na sexta-feira (31), durante o segundo dia de Optimus Primavera Sound - aka Primavera Porto. O relato da jornada, mais uma vez, no Scream & Yell.
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