8 de ago. de 2013

No S&Y: Wado e o "Vazio Tropical"


Ao lançar seu sétimo disco, o melancólico Vazio Tropical, o cantor Wado vive uma situação curiosa: não se pode negar que ele seja um veterano, com mais de uma década de serviços bem prestados à música brasileira, mas, com a ajuda de Marcelo Camelo e Cícero, vê seu público se renovar. "Já sou grisalho, sabe? (risos). Mesmo assim, há lugares aonde vou nos quais sou tratado como promessa. Isso me dá uma longevidade, é legal", brinca o músico, em entrevista ao Scream & Yell.

No papo, além de contar mais sobre a produção do disco e as parcerias com MoMo e os já citados Marcelo Camelo e Cícero, Wado fala sobre a opção de gravar discos com o apoio de editais e sobre a situação dos compositores anos-00 em relação à exposição midiática: ""Eu posso ser só músico, mas eu só quero ser só músico se eu puder viver bem. Faço parte de uma geração que está muda. Eu me posiciono, faço músicas políticas, mas não tenho reverberação. Somos uma geração de compositores massacrada pelas circunstâncias de melhora do Brasil. Há prosperidade, mas há um desajuste: temos uma qualidade fantástica, e em número maior que as anteriores, mas isso não se reverte em número, não chega ao rádio". 

A íntegra do papo você confere no Scream & Yell, mais uma vez, com fotos da Liliane Callegari, do show de lançamento do disco no SESC Pompeia, no último dia 18. 

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