"I had seventeen dollars in my wallet. Seventeen dollars and the fear of writing. I sat erect before the typewriter and blew on my fingers. I started to write and I wrote." (John Fante)
21 de dez. de 2011
As Canções Que Você Fez Pra Mim
28 de out. de 2011
Além do Que Se Pode Ver
16 de out. de 2011
Shows e Textos
6 de out. de 2011
Descoberta, Ruptura

30 de set. de 2011
Surpresa Numa Noite de Quinta
27 de set. de 2011
They're (Still) Red Hot

21 de set. de 2011
O Son(h)o Acabou

11 de set. de 2011
Rapidinhas: Pélico

2 de set. de 2011
Para Fazer Sucesso

22 de ago. de 2011
Driving Music, Gui Amabis

Driving Music - Comic Sans
Toda vez que eu ouço falar de uma banda nova brasileira que canta em inglês, eu sempre torço o nariz - algo que eu já abordei um pouco aqui. Mas quando se tratou do trabalho de Fábio Andrade, sob o nome da Driving Music, algo diferente aconteceu. Comic Sans (disponível para download no link acima), lançado pelo selo carioca midsummer madness em 2011, é um bonito álbum, filho bastardo de discos como Yankee Hotel Foxtrot, do Wilco, e Either Or, do finado Elliott Smith. Pelo menos é o que dá pra sentir em músicas como "Orange Fruit Comes" e "Aphasic Singalong", enquanto "Settle" tem uma condução típica do Manic Street Preachers. O destaque do disco, porém, fica para a facilmente cantarolável "Watching the Wind".

Gui Amabis - Memórias Luso Africanas
O título de Memórias Luso-Africanas pode trazer ao ouvinte alguma ideia de álbum conceitual viajante por motivos particulares e emocionais de Gui Amabis. Não deixa de ser verdade, mas é muito mais uma boa coleção de canções que o produtor fez sozinho, contando com a participação de três nomes em alta rotação na cena indie paulistana: CéU, Criolo e Tulipa Ruiz. Tulipa se apega ao seu padrão romântico-idealista nas fofas "Sal e Amor" e "Ao Mar", enquanto CéU põe à prova todo seu charme em "Swell", uma faixa com cheiro e gosto de maresia. Já Criolo faz bonito na canção "Para Mulatu", que traz consigo algo do passado negro, "toda a beleza dos tambores", como diria o próprio cantor. Vale a pena conferir.
12 de ago. de 2011
Vida de Solteiro

Quando se é solteiro, é comum que os amigos sejam as pessoas com quem mais convivemos: companheiros de cerveja, de carteado, de shows de rock suados e barulhentos, de noites simplesmente jogando conversa fiada. Estão todos na mesma, procurando ou tentando esquecer alguém – todos têm os mesmos problemas, a diferença é que alguns escondem isso bem e outros não. Quando se é solteiro, vai-se para a noite tentando não ter qualquer preocupação e com apenas um objetivo: se dar bem, pelo menos, até a manhã seguinte.
7 de ago. de 2011
Fountains of Wayne, Miles Kane


5 de ago. de 2011
Colin Meloy & Seus Covers
2 de ago. de 2011
Ditado

29 de jul. de 2011
Erasmo, Vanguart, CSS
25 de jul. de 2011
Dois é Pouco

20 de jul. de 2011
"Maturidade é Só Uma Fase"
14 de jul. de 2011
Bidê ou Balde, Cícero


9 de jul. de 2011
O Clube dos Corações Surdos

3 de jul. de 2011
Não Fosse o Bom Humor

14 de jun. de 2011
Lady Gaga, Fleet Foxes

Em um disco marcado pelo hedonismo e pela ausência de novidades musicais, Lady Gaga prova que, em sua persona artística, o que cada vez menos importa é a música. Em sua maioria, as canções exibem aquilo que todo mundo já previa que pudesse acontecer: letras fáceis e fúteis, sem o mesmo apelo do disco anterior, mas apelativas até à medula. A sonoridade muito eletrônica e artificial que permeia Born This Way - o álbum - chega até a irritar. Como consolo, resta a faixa título, um bom single, que guarda em sua essência as características de uma boa canção pra pista - mas que, ao contrário do que pensou Elton John, não chega nem aos pés de virar um hino como "I Will Survive" ou outros petardos do gênero. Cabe só esperar o que é que Gaga aprontará em seus clipes e shows - e reduzir o volume a zero.

Helplessness Blues, segundo trabalho dos americanos do Fleet Foxes, vai um pouco além do auto-intitulado primeiro trabalho do grupo. Se em Fleet Foxes o modelo era quase que estritamente "folk medieval", aqui eles se aproximam da música urbana de Simon & Garfunkel - especialmente no que diz respeito a arranjos vocais - , da aura de Elliott Smith e do tom mais místico de Nick Drake, mas sem deixar o passado de lado. Vale a pena prestar atenção na faixa-título, em "Sim Sala Bim", e na grande viagem de "The Shrine/An Argument".
5 de jun. de 2011
Cara ou Coroa?

24 de mai. de 2011
Na Linha de Frente

15 de mai. de 2011
Rock'n Roll dos Céus - Teenage Fanclub em SP

8 de mai. de 2011
A Era da Incerteza

3 de mai. de 2011
Brincando de Fazer Música

28 de abr. de 2011
Um Farol de Sinceridade

24 de abr. de 2011
Art Brut, Marcelo Camelo

Às vezes, certas bandas precisam de maturidade. Outras sofrem problemas quando evoluem musicalmente um pouco que seja. A banda de Eddie Argos e cia. é um exemplo típico do segundo caso. A estréia, Bang Bang Rock'n Roll, contava com deliciosas e urgentes faixas como "Moving to LA", "Formed a Band" e "My Little Brother" - petardos que dificilmente passavam dos três minutos. Aqui, entretanto, fica de lado a porradaria sonora pra faixas mais trabalhadas musicalmente - o que, para o Art Brut, significa tédio. A ironia de Argos ainda continua afiada, com boas frases aqui e ali, mas ao final de suas dez longas faixas, a sensação que fica é de tempo perdido.

Talvez um problema que muitos artistas sofram ultimamente é com a fusão de gêneros - e a consequente rotulação por que passam. Poucos casos são mais emblemáticos que o de Marcelo Camelo. Ele - e sua antiga banda - transita por aquele espaço entre o rock e a música brasileira "tradicional", sem definir de fato em qual oceano navega. Entretanto, é possível perceber que desde Los Hermanos, o disco de 99, até o recente Toque Dela, seu trabalho vem sendo "acustificado" e "MPBizado". Isso se percebe tanto nos arranjos das músicas - poucos deles tem a pegada roqueira de outrota, e muitos nem utilizam guitarras - quanto em algumas referências - "Pretinha" é clara menção aos Novos Baianos, "Despedida" remete à clássica "Marinheiro Só", de Caetano Veloso. É um bonito disco - mas pra quem não quer simplesmente uma memória dos tempos dos hermanos. O destaque fica para "Três Dias", parceria entre Camelo e o quadrinista André Dahmer, e sua bonita atmosfera: "Se tiver insônia, sonha/se faltar a paz/Minas Gerais".
19 de abr. de 2011
De volta a 1986, a bordo do DeLorean

14 de abr. de 2011
Dois Pesos, Duas Medidas
10 de abr. de 2011
A Vida Até Parece Uma Festa

7 de abr. de 2011
The Vaccines, James Blake

2 de abr. de 2011
Geração X ou Geração Y?

29 de mar. de 2011
Homens do Presente

21 de mar. de 2011
Um Nerd Para A Todos Governar

14 de mar. de 2011
The Strokes, The Pains of Being Pure at Heart
10 de mar. de 2011
Uma Carta ao Rei

Escrevo essas mal traçadas linhas como forma de afeição, pois sou admirador da sua música desde criança. E esta carta existe apenas por um simples e único motivo: Roberto, o senhor precisa se modernizar. Há anos seus arranjos são os mesmos, pastiches da genialidade que já se exibiu um dia. São poucos os que te dão o merecido valor. Quem é rei nunca perde a majestade, mas muitas vezes é possível chegar ao ridículo - como o imperador nu da história de Andersen. E o caminho pode ser muito mais fácil que você imagina: um bom começo é ouvir este As 15 Super Quentes que o seu antigo parceiro Lafayette gravou com uma meninada carioca que é uma brasa, mora?
5 de mar. de 2011
Quando 3 é Menos Que 1: O Amor e Outras Drogas

Sabe quando você compra uma coisa, te entregam outra um bocado diferente da primeira e, mesmo assim, você é capaz de gostar da troca? Talvez seja essa a principal sensação que ocorre à mente quando se vê O Amor e Outras Drogas, estrelado pelo jovem e talentoso casal formado por Anne Hathaway e Jake Gyllenhaal. O filme, que começa com aquele jeitão de comédia corrosiva sobre o mundo corporativo americano (no caso, a indústria farmacêutica), torna-se no meio do caminho uma dramédia romântica das mais típicas. Entretanto, graças à boa atuação da dupla, isso não chega a ser exatamente um grande problema.
2 de mar. de 2011
O Nosso Work é Playá: 15 anos sem Mamonas

26 de fev. de 2011
Les Pops, Cowboy Junkies


22 de fev. de 2011
Colcha de Retalhos

19 de fev. de 2011
Rockstar Tiozão, Moleque Atrevido

Se um show pudesse se resumir a apenas uma palavra, a que definiria a apresentação dos paranaenses do Nevilton no SESC Vila Mariana no último dia 17 poderia ser intensidade. Quem ali estava presente - e superou as condições espaço-temporais desfavoráveis, como o trânsito caótico da cidade em uma quinta-feira chuvosa - viu um espetáculo em que ao mesmo tempo era possível rir, se emocionar, ficar de boca aberta ou dançar (de pé ou sentado).
14 de fev. de 2011
Vida e Frenesi - 127 Horas

11 de fev. de 2011
Melancolia e Personalidade: Grace, de Jeff Buckley
10 de fev. de 2011
O Próximo Passo e o Jardim
